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Células-tronco e o diabetes
Células-tronco e o diabetes

 Data: 16/03/13

Células-tronco são células capazes de multiplicar-se e diferenciar-se nos mais variados tecidos do corpo humano (sangue, ossos, nervos, músculos, etc…). São elas as responsáveis pela formação do embrião, e também pela manutenção dos tecidos de nosso organismo. O uso de células-tronco na reconstituição de órgãos e tecidos lesados pode estar dando início a uma nova vida, rica em possibilidades regenerativas.

Apesar da aprovação da Lei de Biossegurança, que permite a utilização de embriões congelados há mais de três anos para pesquisas, do entusiasmo dos cientistas e médicos, da esperança de pacientes e seus familiares, em poder beneficiar-se dessa conquista, nesta hora é preciso muita calma. Os estudos estão em andamento, mas dependemos de mais pesquisas.

Um tratamento com células-tronco, desenvolvido pela USP de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, faz com que o pâncreas de um estudante, chamado Humberto, voltasse a produzir insulina. Humberto tinha 17 anos quando recebeu o diagnóstico de diabetes, e logo depois entrou para o projeto.

Humberto e mais 24 voluntários se submeteram a um tratamento criado em 2003 pelo professor Julio Voltarelli. O médico, um dos maiores pesquisadores de células-tronco do país, morreu no ano passado. Atualmente, o projeto é conduzido pela equipe do endocrinologista Carlos Eduardo Couri.

Todos os voluntários sofriam de diabetes do tipo 1, aquele que costuma aparecer na infância ou na adolescência, tornando o paciente dependente de insulina.

“Estava num processo de vestibular, então carregava uma garrafinha d’água e eu estava bebendo muita água e indo no banheiro. Sentia diferença na visão, que eu uso óculos, e achei estranho. E ate então eu nem sabia o que era diabetes”, declara Humberto.

Os médicos não fazem previsões: não sabem dizer, ainda, por quanto tempo o pâncreas vai continuar produzindo insulina. Dos 25 voluntários, três não alcançaram o objetivo. Mas outros 22 conseguiram uma significativa melhora de vida.

Mas o paciente tem que fazer a sua parte: a vida de excessos na alimentação e sem cuidados com o corpo precisa acabar.

“Dos 22 pacientes, vários deles voltaram a usar insulina, mas apenas em uma dose ao dia, o que também é uma grande vantagem tendo em vista que o tratamento usual são três ou quatro injeções de insulina por dia. E temos pacientes como o Humberto que está livre de insulina até hoje e não precisa usar esse hormônio. Pode ser que ele precise, mas ele está livre até hoje”, declara o doutor Carlos Eduardo Couri, endocrinologista da USP de Ribeirão Preto.

 

FONTES: 

Globo Repórter;

Site Diabete;